A literatura infantil adaptada na educação inclusiva:
alternativas de inclusão para o aluno autista numa perspectiva sociocomunitária
Bianca Scalon Peres de Paula*1
Introdução
Quando se considera uma prática inclusiva na Educação Especial, há que se pensar nas
especificidades de cada aluno, para que esse não esteja apenas inserido no ambiente físico da
escola, mas que faça realmente parte desse contexto e das interações necessárias para que uma
educação de qualidade se efetive. Levar em conta as especificidades dos alunos requer uma
prática apoiada na reflexão sobre os processos de ensino-aprendizagem, a sensibilidade à
diversidade de modos de ser, e à criação de estratégias didático-pedagógicas que se mostrem
capazes de bem sucedidamente fazer com que o fundo de conhecimentos socioculturalmente
construídos por uma coletividade seja compartilhado pelos alunos, incluindo aqueles com
deficiências. que mesmo que essa prática não nos conduza diretamente a uma escola
inclusiva, nos auxilia a vê-la mais próxima.
Quando se parte do princípio de que cada aluno é único e, dessa forma, constrói sua
própria aprendizagem de uma maneira também única, percebe-se que não é possível utilizar
somente um caminho no processo de ensino-aprendizagem. Pensando na potencialidade de
cada aluno, nas áreas nas quais ele se destaca e, também, nas quais é necessária a intervenção
pedagógica adequada para que uma nova potencialidade se revele, é preciso que adaptações
sejam feitas, tanto nos materiais utilizados, quanto na organização do processo de ensino.
Segundo Sassaki (2005), quando aplicados corretamente os princípio da educação
inclusiva, ampliam-se as formas de aprendizagem de todos os alunos, uma vez que novas
metodologias e intervenções diferenciadas e individualizadas, com todos os alunos, se fazem
necessárias.
E-mail: bsaperes@gmail.com
Para ler mais:
http://www.revista.unisal.br/ojs/index.php/educacao/article/view/326/284