PEL - Défices Semântico-Pragmáticos
Este artigo visa uma revisão sobre a teoria e investigação no âmbito das perturbações específicas de linguagem (PEL), mais propriamente nos défices semântico-pragmáticos.
3 - Autismo e o défice semântico-pragmático
Dorothy Bishop percebeu que deveria haver alguma ligação entre os défices semântico-pragmáticos e os das perturbações do espectro do autismo (PEA) e do síndrome de Asperger (Bishop, 1989 citado por Shields, 1991).
Nos últimos anos, tem-se debatido sobre se o défice semântico-pragmático é ou não, na verdade, um diagnóstico adequado, ou simplesmente um termo descritivo para os problemas da comunicação e da relação, dificuldades encontradas em pessoas com autismo (Shields, 1998). Os resultados da investigação indicam que o défice não pertence ao espectro autista e tem subjacente a mesma tríade (relações sociais, comunicação e imaginação) do autismo (Shields, 1998).
As crianças autistas, tais como as com défice semântico-pragmático, apresentam um atraso no desenvolvimento da linguagem e um uso anormal da mesma, apresentando défices nas áreas da prosódia, no uso da linguagem para a socialização e na habilidade de ler as expressões emocionais (comportamentos não verbais da comunicação / relação).
Bishop & leonard verificaram que as dificuldades pragmáticas, não são apenas secundárias a problemas estruturais da linguagem nestas crianças, no entanto, também não são critério para um diagnóstico de autismo. Uma solução dada para as classificar foi denomina-las como défice semântico-pragmático, como uma entidade de diagnóstico, distinta tanto da PEL como de uma PEA.
3 - Autismo e o défice semântico-pragmático
Dorothy Bishop percebeu que deveria haver alguma ligação entre os défices semântico-pragmáticos e os das perturbações do espectro do autismo (PEA) e do síndrome de Asperger (Bishop, 1989 citado por Shields, 1991).
Nos últimos anos, tem-se debatido sobre se o défice semântico-pragmático é ou não, na verdade, um diagnóstico adequado, ou simplesmente um termo descritivo para os problemas da comunicação e da relação, dificuldades encontradas em pessoas com autismo (Shields, 1998). Os resultados da investigação indicam que o défice não pertence ao espectro autista e tem subjacente a mesma tríade (relações sociais, comunicação e imaginação) do autismo (Shields, 1998).
As crianças autistas, tais como as com défice semântico-pragmático, apresentam um atraso no desenvolvimento da linguagem e um uso anormal da mesma, apresentando défices nas áreas da prosódia, no uso da linguagem para a socialização e na habilidade de ler as expressões emocionais (comportamentos não verbais da comunicação / relação).
Bishop & leonard verificaram que as dificuldades pragmáticas, não são apenas secundárias a problemas estruturais da linguagem nestas crianças, no entanto, também não são critério para um diagnóstico de autismo. Uma solução dada para as classificar foi denomina-las como défice semântico-pragmático, como uma entidade de diagnóstico, distinta tanto da PEL como de uma PEA.
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