domingo, 12 de março de 2017

Artigo- Metodologias de Ensino - UFRB

METODOLOGIAS DE ENSINO PARA CRIANÇAS AUTISTAS: 
SUPERANDO LIMITAÇÕES EM BUSCA DA INCLUSÃO.



Adriano dos Santos – pmonge13@hotmail.com Universidade Federal do Recôncavo da Bahia – UFRB PROPAE - Discente Bolsista

Márcia Bispo – marcinhabispo16@gmail.com Universidade Federal do Recôncavo da Bahia - UFRB

Naiani Silva Pinheiro – nay_10.pinheiro@hotmail.com CAPES/PIBID – Discente Bolsista Universidade Federal do Recôncavo da Bahia – UFRB

Tainá Oliveira Santana – tainaoliveira6@hotmail.com CAPES/PIBID – Discente Bolsista Universidade Federal do Recôncavo da Bahia - UFRB



Introdução

O presente artigo é fruto de uma proposta de atividade avaliativa da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia – UFRB, do componente curricular Educação Especial, ministrada pela professora doutora Thereza Bastos, tendo como objetivo investigar as metodologias de ensino no auxílio dos processos de aprendizagem para crianças autistas. A formação docente perpassa por varias áreas do conhecimento e a educação especial é extremamente importante no currículo de um futuro educador já que ele terá experiências com diversos alunos em sala de aula, até mesmo alunos com necessidades especiais como os autistas, por exemplo, por isso é preciso conhecer este aluno, sua construção sócio histórica e o mais importante saber métodos de ensino para o ingresso educacional destes alunos. Ao se falar de autismo, os estudos realizados por Leo Kenner e Hans Asperger foram os primeiros na pesquisa sobre o assunto e puderam identificar também que este transtorno é mais comum em meninos, devido a fatores genéticos, embora não exista um único gene que determina o autismo. Na década de 60 devido à epidemia de rubéola, foram associados os fatores ambientais a crianças autistas, as mulheres que adquiriam a doença no período de gestação os fetos poderiam nascer com o transtorno, mas outros fatores ambientais também foram associados como o alcoolismo, substâncias abortivas, dentre outros. Abriu-se caminho para outros estudiosos que focaram em analisar de forma mais sistemática o autismo, percebendo problemas psicológicos em todos os indivíduos que apresentam o diagnostico de autismo, deterioração da interação social com os outros, comunicação verbal e não verbal e as atividades lúdicas e imaginativas. Essas expressões que são comuns para pessoas sem o transtorno, para pessoas com autismo são difíceis de serem construídas, devido à dificuldade de demonstrar sentimentos. Por muito tempo o diagnostico do autismo era relacionado com o nível de emoção das mães, no qual eram chamadas de mães geladeira pelo fato de muitos autistas não demostrarem emoção, então as mães eram as responsáveis por isso. Era um equivoco, sobre esse diagnostico Sacks (1995) fala sobre a autista Temple Grandin que vivenciou essa experiência quando criança, a própria Temple fala que ao contrário do que os médicos disseram, sua mãe era muito afetiva e demonstrava suas emoções para ela.



Fonte:
http://www.editorarealize.com.br/revistas/fiped/trabalhos/Trabalho_Comunicacao_oral_idinscrito_1695_ee8a90ab371b8e7be05bf467184f1ded.pdf

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