MÃE DE CRIANÇA COM AUTISMO – COMO MANTER A SANIDADE FÍSICA E MENTAL
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Um estudo feito pela Universidade de Wisconsin-Madison (EUA) revelou que mães de crianças e (jovens) adultos no Espectro do Autismo experimentam um estresse crônico e comparável a soldados em combate. Elas lutam contra a fadiga e a constante interrupção de suas tarefas, para atender primeiramente às necessidades de seus filhos especiais.
A famosa psicóloga franco holandesa, Dra. Martine Delfos, define um esquema de diferenciação entre a reação masculina e a feminina diante do autismo. Segundo a cientista, o acúmulo de testosterona no nível sanguíneo masculino, impulsiona os homens à ação. Já nas mulheres (mães), o acúmulo é de adrenalina, levando-as frequentemente a externarem um comportamento passivo, o que pode vir a gerar depressão. Isso porque as mulheres têm a tendência natural (hormonal) de fazerem uso inconsciente da estratégia “nice or victim”, ou seja, ‘boazinha ou vítima”. Enquanto os homens (os provedores por natureza) geralmente optam por atitudes mais ativas - como trabalharem mais horas a fim de melhor poderem prover à família -, as mulheres, induzidas pelos hormônios do estresse, assumem a atitude passiva de internalização da dor/preocupação com esta maternidade que exige mais cuidados. Ao mesmo tempo, seus cérebros se encontram em estado hiperativo, buscando a solução para os problemas que a criança apresenta.
Esse comportamento feminino, frequentemente resulta em doenças de origem psicossomática. A somatização é uma doença, em si. Nesse caso específico das mães de filhos com autismo, a iminência do ‘perigo’ (autismo do filho) gera essa alteração hormonal e esta produz, em seguida, o aparecimento de vários males, para os quais não se encontra uma explicação mais coerente.
Os órgãos femininos mais atingidos pelo acúmulo de estresse, gerado pela sensação de impotência diante do autismo e seus sintomas, são:
- Coração : taquicardia, hipertensão e arritmia cardíaca;
- Respiração alterada, atingindo: cabeça, músculos e pulmões;
Vale a pena ressaltar que no que diz respeito à respiração alterada, as dores de cabeça, tonturas, problemas de concentração e vista nublada são bastante frequentes. Também podem surgir dores musculares, de coluna e fibromialgia, assim como cansaço, insônia, hiperventilação, burn out (esgotamento nervoso) e até, em alguns casos, EM (esclerose múltipla).
Na verdade, poucas mães estão conscientes da relação entre seus (recentes) males – ou o agravamento destes – e o autismo de seus pequenos. A experiência tem demonstrado que a aceitação/entendimento de tal estado é o primeiro passo para a solução dos mesmos.
Para saber mais acesse:
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blog que indica notícias, artigos, livros e filmes sobre autismo, educação e inclusão.
sábado, 18 de julho de 2015
MÃE DE CRIANÇA COM AUTISMO – COMO MANTER A SANIDADE FÍSICA E MENTAL - Fatima de Kwant
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