Autismo: A tendência à repetição e as estereotipias
Neste artigo encerramos a sequência de artigos sobre as estereotipias, característica típica do Transtorno do Espectro do Autismo (TEA). Nos dois primeiros artigos sobre esse tema apresentei duas das possíveis causas desses comportamentos nessa população, são elas: 1) a restrição comportamental, ou seja, o fato de o autista não desenvolver naturalmente outros comportamentos que lhe proporcionem prazer (como, por exemplo, o brincar); e 2) a alteração sensorial, que faz com que os autistas recebam os estímulos sensoriais do ambiente de forma alterada (aumentada ou diminuída, prazerosa ou aversiva, etc.), o que pode levar a uma busca compulsiva por algumas estimulações sensoriais (por exemplo, ver objetos girarem, passar objetos no corpo, etc.).
Agora, fechamos esse assunto com a terceira possível causa do repertório estereotipado apresentado pelos portadores de TEA: a tendência à repetição propriamente dita que é um dos sintomas que compõem esse diagnóstico. Segundo o DSM-V, os autistas apresentam padrões restritos e repetitivos de comportamento, interesses e atividades, manifestados por pelo menos duas das seguintes maneiras: a. Comportamentos motores ou verbais estereotipados, ou comportamentos sensoriais incomuns; b. Excessiva adesão/aderência a rotinas e padrões ritualizados de comportamento; c. Interesses restritos, fixos e intensos.
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